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F.B.I. Investigará Morte de Breonna Taylor por Polícia e Louisville

Breonna Taylor foi morta durante uma operação antidrogas da polícia em sua casa em Louisville.

 

Link: https://www.nytimes.com/2020/05/21/us/fbi-louisville-shooting.html?auth=login-facebook&referringSource=articleShare

Veículo: Nytimes.com

Data de publicação: 04/06/2020

Autorx: Jenny Gross

Título original: F.B.I. to Investigate Shooting of Breonna Taylor by Louisville Police

Breonna Taylor was killed during a police drug raid at her home in Louisville.

Traduzido por/Translated by: Cintia Tetelbom

 

O F.B.I. (Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos) disse nesta quinta-feira que havia aberto uma investigação sobre o tiroteio fatal de três policiais brancos contra uma mulher negra em Louisville, Kentucky, em Março.


“O F.B.I. coletará todos os fatos e evidências disponíveis e garantirá que a investigação seja conduzida de maneira justa, minuciosa e imparcial”, disse a agência do F.B.I. em Louisville em um comunicado.


O anúncio sobre a investigação pelo F.B.I. foi o mais recente desenvolvimento de um caso que chamou atenção a nível nacional.


Os policiais de Louisville atiraram fatalmente em Breonna Taylor, 26, depois da meia-noite de 13 de Março, em sua casa, durante uma investigação sobre narcóticos. Os policiais bateram na porta várias vezes e anunciaram sua presença antes de entrar na casa à força, disse a polícia de Louisville. Eles foram imediatamente atingidos por tiros e o namorado de Taylor atirou em um policial na perna, disse a polícia.


O Louisville Courier-Journal informou que a polícia tinha como alvo dois homens que eles acreditavam estar vendendo drogas em uma casa a mais de 16 quilômetros do apartamento de Taylor. No entanto, um juiz assinou um mandado permitindo que policiais revistassem a casa de Taylor - e entrassem sem aviso prévio - em parte porque um detetive disse que um dos homens havia usado o apartamento de Taylor para receber um pacote.


Em outro anúncio na quinta-feira, o prefeito Greg Fischer, de Louisville, disse que o chefe Steve Conrad, do Departamento de Polícia de Louisville, se aposentaria no final de Junho.


Fischer disse em uma coletiva de imprensa que, em resposta ao tiroteio de Taylor, os mandados de busca "sem bater", como o emitido neste caso, exigiriam a aprovação do chefe de polícia, ou de alguém que ele designar, antes de ser enviado a um juiz para aprovação.


“Isso é um passo,” disse Fischer, “mas nós sabemos que é preciso haver mais conversas sobre o uso desses mandados.”


A mãe de Taylor, Tamika Palmer, entrou com um processo no final de Abril contra três policiais do Departamento de Polícia Metropolitana de Louisville, acusando-os de causarem indevidamente a morte de sua filha.


Um dos advogados que representam Palmer é Benjamin Crump, que está entre os advogados que representam a família de Ahmaud Arbery, cuja morte a tiros no estado de Geórgia em fevereiro levou a acusações de assassinato contra dois homens na semana passada.


Em um comunicado, Crump disse que a renúncia do Chefe Conrad foi "um passo significativo na obtenção de justiça para Breonna Taylor, sua família e a cidade de Louisville".


"Estamos ansiosos para uma investigação mais aprofundada, inclusive pelo F.B.I., sobre a série de eventos que levaram à morte trágica e evitável de Breonna", disse ele. "É nossa expectativa que o próximo chefe de polícia seja alguém que use o distintivo com honra, mova o Departamento de Polícia para a frente, e proteja e sirva nobremente os moradores de Louisville."


Na semana passada, o governador Andy Beshear, de Kentucky, chamou as reportagens sobre a morte de Taylor de "preocupantes" e disse que o público merecia saber tudo sobre o ataque de Março.


Ele pediu ao procurador-geral do estado, ao promotor local e ao procurador federal designado para a região que revejam os resultados da investigação inicial da polícia de Louisville "para garantir que a justiça seja feita em um momento em que muitos estão preocupados com o fato de a justiça não ser cega".

O F.B.I. se recusou a comentar mais sobre sua investigação, e a polícia de Louisville se recusou a comentar o caso, citando o processo e as investigações locais e federais.


Nicholas Bogel-Burroughs contribuiu com reportagem.

 

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